
Em todas as relações sou eu quem mantém o laço. Me divido, me refaço para que haja proximidade.É um esforço grande sempre puxar assunto, preencher silêncios, curar mágoas.É um esforço que realizo pacientemente nos bons dias, no momentos de lucidez.Mas quando tudo me é turvo, a cruz pesa: sou eu quem precisa ser carregada.Mas quem há de me carregar?! E nesses pensamentos, me vem outra pergunta: Quantas pessoas ainda estariam na minha vida se eu deixasse de me esforçar, se eu simplesmente abandonasse meus braços inertes na espera um afago?!
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