sexta-feira, 30 de março de 2012

baseado no mundo de hoje


“Até aqueles que considerava meus amigos me zoavam!”

A leitora F.G., 14 anos, contou que sofreu muito quando foi vítima de bullying na escola. Ela lembra que ficou decepcionada com as pessoas que antes diziam-se suas amigas.
“Sempre tive a mesma turma na sala de aula. Mas, quando  crescemos e chegamos no colegial, as coisas começaram a mudar. As pessoas criaram apelidos ofensivos sobre mim, a respeito da minha cor, minha altura e do número que eu calço… Até aqueles que considerava meus amigos me zoavam! Eu não aguentei mais sofrer aquelas humilhações e contei para a minha mãe. Fora do horário de aula, ela foi até a escola e conversou com a diretora sobre o que eu estava enfrentando. Bastou chamar os responsáveis para que, depois de muito negarem, confessasem as agressões verbais. Depois desse dia, tudo melhorou. Por isso, se você está vivendo a mesma situação, enfrente o problema e não se deixe abalar!”
Segundo a psicóloga Fernanda Santini Franco, procurar ajuda evita que o bullying cause  maiores traumas: “Se ignorado, os danos psicológicos  causados pelo bullying podem ser permanentes e capazes de interferir no desenvolvimento e na constituição de identidade”, explica. Ela aconselha que qualquer prática seja denunciada e ainda reforça a importância da família: “O adolescente que conta com o suporte familiar pode pedir ajuda para lidar com o bullying e, assim, terá mais apoio para superar este momento”.
Se você passa por um problema como este, não tenha medo de pedir ajuda. É muito importante que você não se deixe abater por esse tipo de agressão.
A leitora T. A, 12 anos, mandou um depoimento contando da época em que sofria bullying na escola. Ela começou a se sentir muito mal  e pediu ajuda, o que foi essencial para a solução do problema.
“Sofro bullying há muito tempo por ser mais magra do que as outras pessoas da minha escola. Me chamavam de “raquítica” entre outras coias  que me magoavam. Eu sempre tentei levar para a o lado da brincadeira, para ver se as pessoas enjoavam daquele tipo de atitude, mas nada adiantava.  Este ano eu não aguentei mais. Eu chorava muito e não queria mais ficar próxima de ninguém, pois tinha medo de me ferir. Contei para a minha mãe sobre este problema, e ela me incentivou a explicar para a diretoria do colégio o que estava acontecendo. As pessoas que faziam isso comigo acabaram levando uma suspensão e, desde então, me tratam de maneira bem diferente. Por isso, por experiência própria dou a dica: se você sofre com o bullying, conte seu problema para alguém, pois a sua vida pode mudar.”
A psicóloga Cintia Vilani explicou os traumas que este tipo de agressão pode causa e quais atitudes são indicadas para esse momento, “Bullying é uma situação de violência verbal, mas é mais comum ficarem com traumas aqueles adolescentes que não tem apoio da família e dos amigos. Os sintomas de problema psicológico são a aversão social, ansiedade ou depressão e, nesses casos, é bom que ele procure um profissional para tratamento individual e com a família. “

Nenhum comentário:

Postar um comentário